“Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Fl 3.20)
Fazemos parte de um povo que não tem pátria nem é limitado por fronteiras ou divisas. Somos um povo constituído de todos os povos, raças, tribos e nações da terra. Um povo peregrino, que caminha em direção à Jerusalém celestial, sua verdadeira e única pátria. Um povo outrora perdido, mas hoje resgatado por um grande e insubstituível preço, o sangue do Cordeiro. Um povo que tem um encontro marcado na eternidade. E, enquanto peregrino, este povo está escrevendo a sua história terrena com lágrimas, suor e sangue, mas, também, com júbilo e certeza da vitória final.
A história da Primeira Igreja Batista de Vitória é fascinante e emocionante. Eivada de heroísmo, coragem e fé. É uma rica história, que não pode ser olvidada nem abandonada. Antes tem que ser lembrada, cultivada, reverenciada e estar sempre presente na memória. Não para que nos traga algum resquício de rancor, ódio ou mágoa, mas para que possamos dar-lhe seguimento como dignos herdeiros de passado tão glorioso. O que somos e o que temos muito devemos aos pioneiros, heróis e heroínas que nos antecederam.
Hoje, não sofremos perseguição tão acintosa, violenta e virulenta. Mas o perigo ainda ronda a nossa porta, o inimigo encontrou formas e maneiras diferentes para alcançar seus objetivos tão desejados. O comodismo, a indiferença, o conceito displicente de que tudo e todos são a mesma coisa, a aceitação passiva da invasão que o mundo realiza na igreja, o não testemunho, o calar quando devemos proclamar, a troca do sagrado pelo profano. Precisamos rejeitar a tudo isso.
“Dá-me a conhecer pelos teus feitos quem foram os teus antepassados.” (S.C. Champion)
Afinal, de vitórias em Vitória, são cento e treze anos de história.
Dc. Delane Souza
Diácono da PibVitória