Muitos de nós que conhecemos a Jesus pessoalmente, já por muitos anos, muitas vezes esquecemos o peso que carregávamos e a falta de paz que sentíamos quando não conhecíamos a Cristo. Mas precisamos estar conscientes de que muitos ao nosso redor ainda se sentem daquela maneira. Eles precisam ouvir e ver que mudamos e como eles também podem mudar”. (Adaptado)
Uma vez ao ano a nossa igreja celebra o mês de Missões Mundiais. A razão que assim fazemos é para não nos esquecermos daqueles que estão caminhando para a destruição eterna, por diversas razões:
• ELES NUNCA OUVIRAM FALAR DE JESUS.
Vivem em países onde a religião é controlado pelo governo e nunca tiveram a liberdade de serem confrontados com a mensagem salvadora do evangelho. Estes, se morrerem sem ter a oportunidade de ouvir o evangelho, conforme Romanos 1, serão julgados pelo conhecimento que tiveram da revelação de Deus através da criação. Paulo diz que Deus se revelou ao homem através da sua criação, e a dificuldade está em que o homem tem mudado a glória de Deus, transformando a imagem do Criador e adorando a criatura. Neste caso, ninguém poderá desculpar-se.
• ELES PODERIAM OUVIR, MAS NÃO TIVERAM QUEM LHES FALASSE DE CRISTO.
Talvez estes seriam os que mais nos afligiriam ao serem condenados a uma separação eterna de Cristo. E, ao descer às profundezas cantariam aquele hino acusador contra nós, os que dizemos viver em paz com Deus através de Jesus Cristo: “Não me falaram de Cristo; não me falaram de Cristo. Tantos vi que salvou, mas ninguém se importou, de falar-me da graça de Cristo”. Também esses irão para a destruição eterna, deixando-nos o amargo sabor da tristeza e da vergonha. Ezequiel me confronta diariamente e sofro no mais íntimo do meu interior: “Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; não o avisando tu, não falando para o ímpio acerca do seu caminho ímpio para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue da tua mão o requererei”.
• ELES OUVIRAM, MAS FORAM IMPEDIDOS DE ACEITAR POR CAUSA DO NOSSO COMPORTAMENTO.
Davi, no Salmo 133, diz assim: “Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união…”
Eu sou crente em Jesus Cristo. Eu posso dizer até a hora em que Cristo veio à minha vida. Disto eu não tenho nenhuma dúvida. Mas ainda me sinto mal quando vejo a falta de união que há entre nós. Jesus disse que deveríamos “Alegrar-nos com os que se alegram e chorar com os que choram”. Esta é a maior demonstração que se pode ter do que chamamos de “koinonia” . Mas a verdade é o oposto: rimos pelos que choram e choramos pelos vitoriosos na fé. O mundo tem estado a nos dizer: “Cristão, seu comportamento é tão parecido com o nosso que não vemos nenhuma necessidade de mudança”.
Paulo, na sua carta aos crentes de Roma, assim expressa:
“Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão naquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés daqueles que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!” (Rom 10:13-14).
Sim, existem aqueles que, por causa do nosso cuidado, do nosso amor pelos perdidos, da nossa paixão e preocupação pelas suas almas, e do nosso viver diário, estarão cantando por toda a eternidade: “Graças, por suas ofertas ao Senhor; eu sou uma alma que foi salva por sua generosidade. Graças, por me apresentarem ao Senhor; estou agradecido porque você assim o fez”. É por isto que celebramos MISSÕES MUNDIAIS. Para dar a cada membro da PIB de Vitória uma oportunidade de se lembrar o que é viver sem Cristo, e, desta maneira, continuar a contribuir para o trabalho missionário.
Pr. Geriel de Oliveira