A grande solidão de Adão no Jardim do Éden se deu pelo fato dele não estar vivendo em família. Faltava-lhe a dimensão do refúgio familiar. A chegada providencial de Eva, através de Deus, permitiu que o coração daquele homem desfrutasse de algo tremendamente enriquecedor.
Mesmo diante das dificuldades enfrentadas pelos primeiros homens na perspectiva familiar, houve sempre o equilíbrio, sendo superadas as adversidades, sem que o todo fosse posto de lado.
O grito existente na alma de Adão tem ecoado pelo mundo, onde milhares de vozes clamam pelo refúgio familiar.
Podemos afirmar que no convívio familiar estamos diante de um espelho, percebendo todas as rugas, defeitos e o lado superficial da vida. Lá não temos como fugir do nosso verdadeiro eu, tornando-se impossível enganar a todos por todo tempo.
Entendemos que ninguém no contexto humano deve melhor nos compreender e aceitar que o nosso familiar, pois com ele interagimos a maior parte do tempo, ressaltando também que gozamos dos maiores momentos de intimidade e felicidade. Na família relaxamos, brigamos, perdoamos, dividimos, aprendemos a amar e a renunciar o desnecessário. Por isso, sejamos sábios na vida em família, procurando sempre relevar os caprichos e achismos.
Ressaltemos o que o outro tem de melhor. Em hipótese alguma, contribuamos para o desequilíbrio da harmonia do lar. Sejamos sempre construtores de um ambiente salutar, no contexto espiritual e amigável, possibilitando que todos encontrem condições de se desenvolver.
Sabemos que a paz familiar só é possível quando Jesus Cristo, criador da família, faz-se presente, adoçando palavras, abençoando gestos e purificando pensamentos.
Seja usado pelo Senhor na grande perspectiva de tornar o seu lar num lugar de refrigério, onde todos tenham prazer de estar e voltar, sentindo-se seguros e amados, tendo a possibilidade de externar pensamentos e sentimentos.
Abraços
Pr. Doronézio Pedro de Andrade
Pastor da PibVitória